domingo, 13 de outubro de 2013

O Canto do Anjo - Perseguição


Bruno da partida no chevetti, tudo que ele vê é estrada e mato, começa a ficar assustado pensando em quem faria isso com aquela garota, ela deveria ter uns 23 ou 24 anos, as costas dela, cheia de sangue, não conseguia parar de pensar nisso.

- Você esta bem? Qual é o seu nome? Bruno perguntava tentando deixa-la consciente.

Mas ela não respondia, na verdade, ela dizia algo que Bruno não compreendia, pensou que aquela língua era inglês, mas pelo o que ele conhecia de inglês não era assim, pensou que era japonês, uma porção de línguas, mas ela não parava de falar naquele idioma estranho.

- O que você esta falando? Você me entende? Bruno insistia em falar com ela.
- É tarde de mais, ele nos alcançou. Respondeu ela assustada.
- Ele quem? A pessoa que fez isso com você? Bruno perguntou.
- Buscadores! Ela respondeu.

No mesmo instante algo caiu em cima do teto do carro fazendo com que o carro ziguezagueasse na pista, os pneus cantavam e como se estivesse mais lúcida a garota disse:

- Acelera, corra o mais rápido que puder, falta pouco, falta muito pouco.
- Falta pouco para que? Você esta louca? Bruno perguntava atordoado sem saber o que estava acontecendo.

Bruno acelerou o carro e teve a ideia de brecar bruscamente, ao brecar Bruno pode ver um vulto preto sendo arremessado para frente e rolando no chão. Por causa da distancia Bruno não conseguia ver o que estava caído no asfalto, ficou analisando por um tempo aquela mancha escura caída no chão, mas como se fosse num piscar de olhos aquele vulto se pôs de pé muito rápido, mais rápido do que o normal e foi se aproximando lentamente, como se fosse um leão observando sua presa e então Bruno pôde ver a criatura. Tinha a estatura de um homem comum, pelos por todo o corpo, um focinho longo que se mexia como se estivesse farejando algo, dentes grandes e pontudos que escorriam saliva, garras poderosas que lembravam a pata de um urso. Bruno não ficou paralisado, milhões de coisas passavam em sua cabeça, como aquilo poderia ser real? Ele achava que aquilo era apenas uma lenda que seus avós contavam quando ele era criança, era um lobisomem. De repente a garota grita do banco de trás do carro:

- Acelera!

Bruno novamente acelera e vai para cima da criatura que desvia e desaparece da visão de Bruno que continua acelerando e correndo cada vez mais. A noite começou a ficar estranha, não havia mais luz do luar, uma neblina tomou conta da estrada, já ficava difícil de enxergar alguma coisa, Bruno desacelerou um pouco para ter mais segurança da onde ele estava indo, até que ele avistou novamente a criatura parada logo a frente na estrada, Bruno não pensou duas vezes acelerou mais ainda e atropelou a criatura, o impacto foi tão grande que Bruno perdeu o controle do carro e caiu em uma ribanceira, o carro caia entre as arvores até bater em uma delas e ao bater a noite se tornou silenciosa, Bruno olha para trás e vê a garota desmaiada, um flash vem em sua cabeça, era a imagem de sua filha Lilian, sangue em sua cabeça, devia ter batido com o impacto, Bruno desmaia.

Continua...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O Canto dos Anjos - Recomeço

15 Anos depois.

Depois de 15 anos na cadeia, Bruno respira aliviado o ar puro de fora da prisão, não suportava mais aquele lugar, as constantes ameaças, guardas, presos, doenças, a sujeira, tudo que ele queria era comer algo de verdade e não aquela gororoba feita todos os dias. Bruno tinha como principal objetivo, reencontrar sua filha depois de tudo que acontecera, sua filha foi morar com a avó materna que depois de um tempo foi morar no sul do país com a menina, 15 anos sem ver a pequena Lilian, com apenas uma foto antiga matava sua saudade e ador da vida que perdera, tudo que mais queria era poder abraça-la e chama-la de pequena princesa. Ele tinha que recomeçar a sua vida, fez alguns bicos, reencontrou seu primo que lhe ajudou e emprestou um carro, um velho chevetti, para que Bruno visitasse sua filha no sul do país, ele tinha o endereço deixado pela vizinha de sua sogra. Estava tudo programado, pegou o dinheiro que tinha guardado, entrou no carro, deu um suspiro como se fosse um desabafo, olhou para o céu estrelado e lembrou das orações que sua mãe fazia antes dele dormir quando era pequeno e orou:

Deus, não sou digno de nada vindo de Ti, 
mas suplico, me ajude, não há um dia 
na minha vida em que eu não me arrependa do 
que eu fiz e agora peço me ajude a encontrar 
minha filha e recomeçar a minha vida é o que
eu te peço, amém...

Bruno deu a partida no carro, rumo a Bituruna, uma cidade pequena no Paraná, 6 horas de viagem e apenas um nome em sua cabeça, Lilian, sua filha.

...

13 de outubro de 2013, 23:30.

Já era tarde da noite, Bruno não via mais nada além de estrada e mata, a escuridão deixava um clima meio sombrio, no radio tocava Carry on my wayward son, via-se cruzes em alguns pontos da estrada, marcando que alguém morreu ali. Morte, lembrava ele de Susan, seus olhos assustados e seu corpo paralisado olhando para ele, aquelas imagens o assombrava e como uma cortina de fumaça as lembranças desaparecem quando Bruno avista no meio da estrada uma mulher caída, ele desvia o carro que sai da pista  bruscamente e para no acostamento. Bruno desce do carro e corre em direção a garota caída na estrada, suas costas estava ensaguentada, ele vira ela de barriga para cima.

- Moça! Moça! Você esta bem? Perguntava dando tapas leves no rosto.

Foi então que ele viu, aqueles cabelos lisos e escuros, a pele branca dela reluzia com o brilho da lua, ela abre os olhos com muita dificuldade, olhos tão azuis quanto o céu, ela tenta dizer algumas palavras:

- Me... Perdoa... E desmaia novamente.

Bruno ao ouvir aquelas palavras lembra de um passado que quer a tempos esquecer, pega a garota em seus braços e leva para o banco de trás do carro, a cobre com sua jaqueta, fecha a porta, corre para a porta da frente, abre, coloca o cinto e arranca com o carro buscando chegar perto o quanto antes de uma cidade para leva-la a um hospital.

Continua...






O Canto dos Anjos - Anael

Anael


Sou um dos anjos caídos, me lembro até hoje quando Deus olhou bem nos meus olhos mostrando tamanha decepção e logo depois fui jogada junto com meus irmão por terra. Me irei contra Lúcifer, percebi que fui iludida junto com muitos outros, odiava a ideia de Deus criar os humanos e fazer de nós um tipo de servos deles, fui dominada pelo orgulho e perdi meu Pai. No começo, apenas queria chamar a atenção de Deus, para que Ele desse ouvidos as nossas reclamações, mas logo vi o verdadeiro plano de Lúcifer, afinal ele veio para roubar matar e destruir e ele conseguiu, foi banido e levou boa parte de meus irmãos para a prisão que ele chama de reino. Sheol, lugar de desolação e dor, almas sendo castigadas todos os dias, odeio aquele lugar e depois de milênios finalmente eu fugi. Tudo que quero é uma chance de me redimir, de Deus me aceitar de volta, mas para isso tenho uma longa jornada, tenho que encontrar um portal que me levara para o céu, nas leis celestiais apenas com permissão de Deus com dia e hora marcada um de nós podemos falar diretamente com Ele, e nas leis do Sheol se Deus aprovar temos também que ter a permissão de Lúcifer e com ele ao meu lado para falar diretamente com Deus o que é quase impossível, aliás apenas o próprio Lúcifer pode falar diretamente com Deus. Ouvi boatos que um velho anjo recluso vive em alguma parte da América do Sul e sabe onde esse portal está localizado e como ativa-lo, mas será uma grande corrida contra o tempo, quando derem conta da minha ausência buscadores serão enviados para me caçar. A gravidade é também uma maldição para nós caídos, por causa dela, não podemos ultrapassar a barreira espiritual que liga a Terra ao céu, anjos caídos perdem a função de suas asas que são justamente ultrapassar esses portais com facilidade, hoje em dia, só podemos fazer isso com derramamento de sangue e eu não quero mais voltar a fazer isso. Se não fosse Uriel eu não teria escapado, ele disse que viria logo depois, mas não há tempo e já faz horas que ele não veio, deve ter acontecido algo preciso correr. Droga! que barulho foi esse? Essa não, eles me encontraram, buscadores!

Continua...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O Cantos dos Anjos - Bruno

Bruno

Quando se perde alguém, convivemos com a dor da perda pelo resto de nossas vidas, mas quando tiramos a vida de alguém, acredito eu, levamos uma parte daquela pessoa para sempre.



São Paulo, 8 de outubro de 1998.


Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Rm 3:23 

Bruno era um pai de família exemplar, trabalhava em uma transportadora carregado caixas, ganhava pouco, mas era o bastante para sustentar sua mulher Susan e sua pequena filha Lilian.

- Papai, você chegou! Os olhos da pequena princesa de apenas 5 anos brilhavam ao ver seu pai abrir a porta.
- Minha princesinha! Bruno sorria satisfeito com o amor de sua filha.
- Bruno! A conta esta atrasada, você pagou? Susan gritava da cozinha.
- Olá querida, eu vou pagar amanhã, já consegui o dinhe... Bruno é interrompido por Susan.
- É um imprestável mesmo nem isso você pode fazer?

Bruno conheceu Susan na escola, uma gravidez indesejada fez com que Bruno deixasse seu sonho de se formar em uma faculdade, largasse os estudos para procurar emprego e sustentar sua esposa gravida. Durante boa parte de sua vida lutou para dar algo melhor para sua família, mas naquele 9 de outubro, mal ele sabia. que sua vida iria mudar. Bruno saiu mais cedo do serviço, um beneficio de seu chefe e amigo depois de ter se mostrado um funcionário exemplar, ele passa em uma loja e compra uma boneca nova para Lilian, pega dois ônibus de volta para casa, feliz, acreditando que sua vida estava começando ir para frente, a tempos que ele anda pensando em voltar a estudar e fazer uma faculdade, ele chega em casa, abre a porta, olha no relógio 14:33hs, ainda faltava uma hora para Lilian chegar da escola, Bruno ouve ruídos, vindo do seu quarto, caminha em direção a porta, pisa em um urso de pelúcia de sua filha e abre a porta e se depara com seu vizinho Douglas em cima da sua mulher, Bruno deixa cair a boneca que comprara para Lilian e é tomado pelo ódio, estava nítido em seus olhos a raiva, ele corre na cozinha antes que o casal tivesse uma reação, abre a gaveta e pega uma faca antes que Douglas se defendesse, Bruno desfere um golpe no peito de Douglas que cai agonizando no chão, Susan corre no canto da casa chorando e gritando. Bruno olha bem nos olhos dela e desfere duas facadas, Susan cai no chão olhando fixa para os olhos de Bruno e com um ultimo suspiro diz:

- Me... perdoa...

Naquele momento Bruno não tirou só aquelas vidas, mas também perdeu a sua, perdera tudo aquilo que havia construído até ali, perdeu seu futuro. Ele joga a faca no chão, liga para polícia e se senta no canto da sala, Bruno perdera sua alma.

Continua...

O Canto dos Anjos - A Revolta

Introdução I - A Revolta

Em um tempo incompreendido pelos seres humanos, quando a Terra ainda era abitada pelos grandes repteis e os humanos ainda não reinavam, uma rebelião teve seu estopim no que hoje o homem chama de céu. Lúcifer liderava um terço dos anjos do céu, corrompidos  por suas idéias, transpassavam a barreira de anjos do Senhor rumo ao Monte de Deus, aonde são surpreendidos então pela tamanha glória e presença de Deus e houve batalha no céu, Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão e batalhavam o dragão e seus anjos, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou no céu. 
E então disse Deus a Lúcifer:
 - Perfeitos era os teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que em ti se achou iniquidade.Você que dizia no seu coração: Subirei aos céus, erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus e me assentarei no monte da assembléia, no ponto  mais elevado do monte santo, subirei mais alto que as mais altas nuvens, serei como o Altíssimo, mas às profundezas do Sheol você sera levado, irá ao fundo do abismo! 
E assim Lúcifer foi expulso do céu levando junto com ele a terça parte dos anjos, aonde foram amaldiçoados e perderam sua glória e os grandes repteis e grande parte dos animais que habitavam a Terra puderam ver as grandes bolas de fogo caindo do céu e grande parte dos seres vivos da Terra naquele tempo pereceram e junto com os caídos a Terra foi amaldiçoada com o mal e foi precipitado o grande Dragão, a antiga serpente, chamada Diabo e Satanás que engana todo o mundo, ele foi precipitado na terra e o seus anjos foram lançados com ele.


Continua...
Apc12:7-8, Ezq28:15, Isa14:13-14-15,Apc12:9.



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Infância

Lembro da minha infância como se fosse um sonho, brinquedos espalhados pela sala, as gotas de chuva que escorriam na janela de casa pareciam bem mais interessantes, correr, pular, rolar, brincar... Como era bom acordar e ter como a único motivo de preocupação que o dia nunca acabasse. Agora os pés descalços que corriam pela casa, são calçados por sapatos que provocam bolhas no meu pé, a camiseta suja de terra e suor depois de uma tarde brincando com os amigos, foi trocada por uma camisa cheia de suor depois de ter trabalhado o dia todo, o dinheiro que pedia para os meus pais para comprar uma bala, hoje luto para pagar minhas contas. As coisas mudam, nós mudamos, perdemos nossas inocência e viramos adultos.

domingo, 6 de outubro de 2013

Contos dos anjos - Do céu ao inferno


Há momentos que parece que estamos voando, mas uma hora olhamos para baixo e finalmente a gravidade impera e despencamos do alto tão de pressa que é inevitável não ter medo do chão. Só mais um anjo que quebra as suas asas, perdido em seus próprios  pensamentos, seguindo seu caminho rumo a lugar nenhum . Do céu ao inferno, até a eternidade tem seu fim, um anjo que perde suas asas não voa, mas também não cai mais, permanece em pé e faz seu caminho, a propósito, a queda é só um motivo para nos levantar.


sábado, 5 de outubro de 2013

Sentimento

Sera que é explicável ou capaz de se compreender? Provavelmente não, mas sei que posso sentir. O jeito que seus lábios se encontram com os meus enquanto te envolvo em meus braços, o sorriso que brota do teu rosto enquanto digo que eu te amo, ou minhas mão que soam quando estou ao seu lado, tenho sintomas, sintomas de algo inexplicável que a cada dia fica mais intenso. Posso dizer que é amor? Com toda certeza que sim, porque se não é, encontrei algo melhor do que o amor, encontrei um sentimento que se baseia integralmente em você, um sentimento que tira minha razão e coloca lembranças de cada detalhe teu em minha mente. Não sei explicar, é meio confuso, mal consigo formular este texto de forma coerente, mas só sei que sinto, sinto você em meu peito.

domingo, 29 de setembro de 2013

O simples ato de amar

Amar é um verbo, verbo é ação e na ação sempre ha uma escolha, é o que sempre digo mas se há uma escolha, eu escolho você. Não tem outro sentido essa palavra sem você, se meus caminhos me levam a algum lugar, eles sempre vão me levar a você. Posso percorrer distancias, atravessar mares, mas esse sentimento vai sempre permanecer em mim e pode passar também os anos, o tempo pode me dar rugas e encurvar as minhas costas, mas sua imagem em minha cabeça, jamais irá se apagar da minha mente.

Viver

Na vida encontramos meios de conhecermos a nós mesmos, tais meios nos levam a experimentar coisas, a viver momentos que nunca pensamos viver antes. Muitos dizem em aprender com os próprios erros, outros dizem em aprender com os erros dos outros, mas eu digo que aprendemos sempre, seja errando ou acertando, não importa, o que realmente importa é dar um passo de cada vez e simplesmente viver, aproveitar o grande presente que Deus nos deu que é a vida!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Meus pensamentos permanecem em você, não tenho algo detalhado para falar o que sinto, mas posso lhe mostrar no meu olhar, desculpa se te deixo sem graça quando fico ali parado olhando pra você, hipnotizado, encantado, não me canso de falar do teu olhar meigo ou do seu sorriso acanhado ou a forma que me segura bem forte quando nos beijamos, só quero cuidar de você, te segurar e não te largar mais, mostrar que você realmente é meu mundo, que é o que preciso. Não somos apenas pessoas apaixonadas, somos dois, somos um somos nós. Te amo mumo, muitãozão e pra sempre!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Esquecimento

Esse de quem eu era e era meu,
Que foi um sonho e foi realidade
Que me vestiu a alma de saudade
Para sempre de mim desapareceu.

Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tateio sombras ...que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!

Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...

E desse que era meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!

Florbela Espanca

Fanatismo

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."

(Livro de Soror Saudade, 1923)

Florbela Espanca

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pois é...

Sabe nos ultimos meses entrei em uma crise criativa na qual não conseguia escrever mais nada, tudo o que escrevia, para mim, faltava sempre algo mais e isso me impediu de escrever aqui no blog por um bom tempo, mas me dei conta de que um escritor não escreve por que tem que escrever, um escritor escreve o que ele vive. Pois é, falo muito sobre sentimentos aqui e a maior parte das vezes é sobre o amor, falo do meu ponto de vista, as vezes em eulíricos as vezes, apenas coisas que sinto, bom, mas de tudo que escrevi nesse humilde blog, uma coisa percebi, não sei nada sobre o amor, o que é algo mais complexo do que o amor? Bom, eu estou namorando agora com uma menina linda, cheia de manias que me faz muito feliz e percebi que o amor se resume a ela, no meu ponto de vista é claro, porque é nela que busco me alegrar, é com ela que posso sempre contar, é com ela que anseio estar, o amor para mim se resume a ela porque ela se tornou tudo para mim, eu queria escrever algo totalmente diferente aqui, mas no final, o que eu sinto, é ela, é amor, no final o escritor escreve o que ele vive, então escrevo sobre ela.
Tudo tem um começo, um meio e talvez um fim, bom, pensamos sempre no futuro, vizando como vamos terminar após planejar e concretizar uma série de planos e metas em nossas vidas, não sei vocês, mas pensava sempre assim. Tudo isso mudou quando passei a ver a vida de um modo diferente, não como planos e metas a serem seguidos, mas sim como um aprendizado diário, nos focamos muito no que queremos e esquecemos do que precisamos, perdemos os pequenos detalhes que também são importantes, perdemos a oportunidade de crescermos como ser humano, para crescer materialmente, logo, nos tornamos egoistas. O modelo hoje de sociedade, no meu ponto de vista é totalmente egoista e futil, somos forçados a seguir um estilo de vida na qual só os fortes sobrevivem, quando na verdade os valores deveriam ser outros, o egoismo é tanto, que até ajudar alguém vira motivo para se vangloriar, você não tem que esperar algo por ajudar, você não faz mais do que obrigação ajudar alguém e fazer o bem. Chega um ponto em que olhamos para fora da janela do carro, enchergamos o cinza da cidade e nos fechamos em nosso proprio mundo.

Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade.
(Émile Durkheim )