sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pois é...

Sabe nos ultimos meses entrei em uma crise criativa na qual não conseguia escrever mais nada, tudo o que escrevia, para mim, faltava sempre algo mais e isso me impediu de escrever aqui no blog por um bom tempo, mas me dei conta de que um escritor não escreve por que tem que escrever, um escritor escreve o que ele vive. Pois é, falo muito sobre sentimentos aqui e a maior parte das vezes é sobre o amor, falo do meu ponto de vista, as vezes em eulíricos as vezes, apenas coisas que sinto, bom, mas de tudo que escrevi nesse humilde blog, uma coisa percebi, não sei nada sobre o amor, o que é algo mais complexo do que o amor? Bom, eu estou namorando agora com uma menina linda, cheia de manias que me faz muito feliz e percebi que o amor se resume a ela, no meu ponto de vista é claro, porque é nela que busco me alegrar, é com ela que posso sempre contar, é com ela que anseio estar, o amor para mim se resume a ela porque ela se tornou tudo para mim, eu queria escrever algo totalmente diferente aqui, mas no final, o que eu sinto, é ela, é amor, no final o escritor escreve o que ele vive, então escrevo sobre ela.
Tudo tem um começo, um meio e talvez um fim, bom, pensamos sempre no futuro, vizando como vamos terminar após planejar e concretizar uma série de planos e metas em nossas vidas, não sei vocês, mas pensava sempre assim. Tudo isso mudou quando passei a ver a vida de um modo diferente, não como planos e metas a serem seguidos, mas sim como um aprendizado diário, nos focamos muito no que queremos e esquecemos do que precisamos, perdemos os pequenos detalhes que também são importantes, perdemos a oportunidade de crescermos como ser humano, para crescer materialmente, logo, nos tornamos egoistas. O modelo hoje de sociedade, no meu ponto de vista é totalmente egoista e futil, somos forçados a seguir um estilo de vida na qual só os fortes sobrevivem, quando na verdade os valores deveriam ser outros, o egoismo é tanto, que até ajudar alguém vira motivo para se vangloriar, você não tem que esperar algo por ajudar, você não faz mais do que obrigação ajudar alguém e fazer o bem. Chega um ponto em que olhamos para fora da janela do carro, enchergamos o cinza da cidade e nos fechamos em nosso proprio mundo.

Nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade.
(Émile Durkheim )